segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A pé pelo centro do Rio, 200 anos depois. Igreja da Candelária

A Igreja da Candelária virada para a baia da guanabara

Entrei ali pelo Arco do Teles para tomar um café e ficar devidamente aceso para a instigante jornada de explorar pequenos recantos perdidos ( ou seriam pouco explorados?). Seja lá o que for, o fato é que caminhar a pé e com um olhar mais aguçado vai-se constatando, dando um mergulho na história e descobrir por exemplo que ainda existem prédios, digamos, cedidos ( ou seriam confiscados?), quando da vinda e acomodação da família real lá pelos anos de mil e oitocentos e pouco. Uma dádiva quando  vejo as inscrições que atestam essa época. P.R. - ou seja Príncipe Regente nas fachadas de alguns prédios.
Cúpula com pinturas de Zeferino da Costa
Detalhe em bronze dos portais
Ali mesmo na 1º de março, a Igreja de N.S. do Carmo, a antiga Catedral, um interior imponente e num dos seus aposentos, os restos mortais de Pedro Álvares Cabral. Segui em frente , passei pela agência do Banco do Brasil, uma das primeiras medidas de D.João VI e vejo, logo em seguida, a suntuosa Igreja da Candelária. E por que está virada para a baia da guanabara? Porque essa era a via principal da entrada na cidade.No teto da nave há seis painéis que contam a história da igreja nas suas diversas fases, constituindo-se num dos mais singulares exemplos da arquitetura neoclássica e seu interior tem bastante semelhança com a igreja do Convento de Mafra, em Portugal.

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