domingo, 30 de dezembro de 2012

Copacabana, um brinde a 2013

Um pouco do réveillon pelo mundo

A virada do ano em diversos países tem as suas marcas próprias: simpatias, cores, uma ceia adstrita a ingredientes, digamos, mágicos, que tragam bons presságios. Mas, afinal de contas, qual é a receita infalível para esse momento tão festejado? Na Itália, por exemplo, é costume colocar nas janelas objetos antigos e, assim, dar ênfase à transição, ao dualismo ano velho & ano novo; antepastos são preparados e degustados na noite da virada, simbolizando a fartura.

Na Escócia as pessoas de uma forma geral comemoram - acreditem -  beijando a boca de desconhecidos e a comida preferida é a torta de carne.

Na Austria as pessoas jogam  chumbo derretido em um pote com água exatamente às 00h. As imagens, figuras, decorrentes desse ato viram amuletos que trazem sorte para todo ano novo que começa. E por aí vai.

No Irã, o réveillon segue o calendário persa e por isso é comemorado no dia 24 de março numa festa denominada Noruz e rituais próprios.

No Brasil, neste caldeirão de costumes, vestir-se de branco, colocar uma moeda na carteira e comer lentilha na ceia já caiu na concepção do povo. E vai resistindo.

O fato é que, neste ano - 2012 - como o mundo não acabou como previa a concepção maia tudo indica que as comemorações serão mais exacerbadas.

Assim é nos melhores lugares para passar o reveillon no mundo, a começar por Sydney, na Austrália, Barcelona, Berlim, Paris, Londres, Amsterdam, Edimburgo, na Escócia, New York City e é claro,  Copacabana

Copacabana, um brinde a 2013 

Copacabana e o espetáculo pirotécnico. Foto hostelbookers
O réveillon  de Copa foi uma invenção, podemos dizer, dos praticantes do Candomblé, quando lá pelas décadas de 70 e 80, vários grupos se estendiam ao longo da praia entoando cânticos, rezas e apresentando algumas danças, num culto a Iemanjá, com um grande número de adeptos e uma extensa multidão que crescia a cada ano e que ali observava esse espetáculo. Em 1992, o então prefeito, César Maia, percebendo o apelo político e publicitário do evento que já reunia perto de 1 milhão de pessoas, passou a usá-lo como um acontecimento da Prefeitura, com mega shows, holofotes e muito barulho. Mas como dispersar uma multidão tão grande?
Organizou-se um show com Jorge Benjor e Tim Maia e cuja função era reter a grande multidão que ia embora após a queima de fogos. Deu certo. O Réveillon com mega shows consolidou-se.
No ano seguinte com show de  Rod Stewart houve um recorde de público e a grande multidão dispersou-se por cerca de três horas.
Os empresários Ricardo Amaral e Mariu's criaram  essa queima de fogos, ao lado da então cascata do Meridien, indo dos 8 a 10 minutos e saltando para cerca dos dezesseis atuais nas valsas ali dispostas..
Mais que um espetáculo pirotécnico, uma atração turística que desencadeia uma ocupação integral e plena da hotelaria local, um evento que espera este ano cerca de 2 milhões de pessoas, agora mais organizado e que se sobressai no mundo ... que não acabou...que segue, firme e forte.
Copacabana... um brinde a 2013.

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